Em fevereiro de 2024, as vendas de materiais de construção tiveram um aumento em relação ao mesmo período de 2023, impulsionadas pelo início do ano, programas habitacionais e taxas de juros favoráveis. No entanto, observou-se uma desaceleração em comparação com os meses anteriores.
O crescimento foi moderado, com uma média nacional de aproximadamente 2%, variando de acordo com a região e o tipo de material. Materiais de acabamento, como tintas, pisos e azulejos, lideraram o crescimento, com um aumento médio de 4%, enquanto materiais básicos, como cimento, tijolos e areia, registraram um crescimento mais moderado, em torno de 2%.
Regionalmente falando, a região Sul apresentou o maior crescimento, com uma média de 3%, seguida pelo Sudeste e Nordeste, ambos com 2%. O Centro-Oeste e o Norte tiveram o menor crescimento, com uma média de 1%.
Diversos fatores influenciaram essa subida, incluindo o tradicional aumento das atividades de reforma e construção no início do ano, o impulso do programa Minha Casa Minha Vida e as taxas de juros baixas, facilitando o acesso ao crédito para financiamentos imobiliários e reformas.
Para os próximos meses, espera-se que as vendas continuem crescendo, embora em um ritmo mais moderado. Ajustes em andamento nas indústrias podem exercer pressão sobre os preços dos materiais de construção e impactar a demanda.
Neste mês e no início de abril, duas ocasiões serão cruciais para análises mais precisas. A Expo Revestir, em março, e a Feicon 2024, no começo de abril, ambos os eventos localizados em São Paulo, serão determinantes para o panorama final do primeiro semestre. Com o índice de confiança do setor em alta, existe uma expectativa de crescimento nas vendas de 6% para 2024.
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